sexta-feira, 11 de julho de 2014

Conselhos e auto conselhos

Muitas vezes, afundados nos problemas tendemos a engrandece-los e postergar as soluções. Como todos somos bons em aconselhar os outros né? Mas e se fossemos seguir nossos conselhos ao invés de nossos instintos? Ah, como seria simples a vida, sim porque quando aconselhamos um amigo, nós diminuímos o tamanho do problema, ou simplesmente o vemos como ele realmente é. Ao contrário de quando temos que resolver nossos próprio, sim, os nossos problemas são incrivelmente complexos, sempre maior do que o do outro. Fácil falar quando não se tem que agir, fácil mandar o outro fazer quando você é incapaz do mesmo ato. Resolver questões inclui em calcular riscos, mágoas próprias e alheias, histórias finalizadas no meio do capítulo, vítimas e réus... Não há advogados ou promotores, apenas você como juiz e carrasco. A decisão é sua, o julgamento é seu, em sua mente há uma lado que defende e outro que acusa, os fatos servem de testemunhas e enfim o veredicto é dado. Absolvição ou Condenação? Absolveu? Ah, boa sorte, esse julgamento não saíra de sua mente, NUNCA. Condenou? Ah, boa sorte, terás que encarar todos seus medos e todos os dedos serão apontados pra você, será julgado por todos, condenado por muitos, sua vida será inicialmente desesperadora, mas a recompensa vale tudo isso... Sabe quando lá no meio dos sábios conselhos você ouve, por vezes em meio à lagrimas, a frase de lamento "Ai se eu pudesse recomeçar, faria tudo diferente"... pois é, eis a recompensa, agora é a hora de recomeçar e fazer tudo diferente, eis seu livro em branco. A vida pode ser uma só, mas não precisa ser um livro de volume único.
“A verdadeira coragem consiste, apenas, em não nos importarmos com a opinião dos outros. Mas como custa!” ―Mario Quintana

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